JARDINS HISTÓRICOS DO DÃO / 12—14 OUT

JARDINS HISTÓRICOS DO DÃO / 12—14 OUT

JARDINS HISTÓRICOS DO DÃO / 12—14 OUT

Programa


UM SEGREDO BEM ESCONDIDO

Uma viagem em parceria com a Pinto Lopes Viagens.
 
Na Rota dos Jardins Históricos do Dão, uma história inscrita no granito, bem no coração do interior de Portugal, onde faz frio e calor daquele que gela e escalda. Os rios Dão e Mondego e os seus afluentes produziram vales estreitos e fundos, balizados pelas serras do Caramulo, Buçaco e Estrela. Nas quintas existem campos extensos e matas frondosas, às quais se acede por longas carreiras de buxos, às vezes de loureiros, outras de camélias, atrás das quais se escondem pomares e hortas e onde as vistas se alargam em direção à Estrela e ao Caramulo. 

Povoado de lugares antigos, o Dão oferece um conjunto de quintas de recreio ainda mal conhecido – um segredo bem guardado no centro de Portugal! O Paço Episcopal na Quinta do Fontelo, que tanto impressionou os seus contemporâneos, ainda reserva as marcas de D. Miguel da Silva (1486-1556), embaixador em Roma e cardeal da Igreja Católica que, enquanto bispo de Viseu, aqui criou uma verdadeira corte, trazendo de Roma o arquiteto Francesco Cremona (c.1480-c.1550). Hoje, a mata da Quinta do Fontelo é um icónico jardim público da cidade, tendo outras partes da quinta assumido outras funções. O património privado é diverso, mantendo um caráter intimista. São exemplos: a Quinta dos Condes da Anadia em Mangualde, a Quinta do Loureiro em Silgueiros, a Quinta de Chão de São Francisco e a Quinta de Vilar Seco. A Quinta da Ínsua, com os seus jardins e mata, é um verdadeiro ex-libris, guardiã de uma história importante e singular, e hoje integrada na Rede de Paradores de Espanha. Um destaque para o projeto Santar Vila Jardim, a sul de Viseu no concelho de Nelas, liderado pelos proprietários da casa dos Condes de Santar e Magalhães, e que congrega a casa das Fidalgas, a casa da Magnólia, a casa Ibérico Nogueira e a Misericórdia de Santar sob a batuta de Fernando Caruncho. Aqui, derrubaram-se muros para juntar jardins, hortas e bosques de propriedades vizinhas, para todos fruírem de uma experiência de qualidade. Eis uma história de uma densidade rara no contexto da arte paisagista e na arte dos jardins em Portugal.
 

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